O centro da cidade e os doces portugueses – Passeando por aí

Tenho uma fixação por centros de cidades. Quando morava em Recife passava horas passeando pelas ruas centrais sempre muvucadas e cheias de histórias. Em São Paulo não é diferente. Troco fácil qualquer passeio por uma boa batida de perna pelo centro.

Sábado passado marido estava de plantão trabalhando e resolvi passear pela rua (quem também chama centro de “rua”? rsrs). O plano era ir na 25 de março comprar umas coisas que precisava e depois dar uma volta.
Comecei com a 25. Programa super não aconselhável para o sábado. O verdadeiro retrato do inferno. Por esse motivo resolvi tudo que tinha pra fazer beeem rapidinho.

Depois da 25 de março, passei na frente do Páteo do Colégio. O dia estava ensolarado e bonito e me dei conta que nunca havia entrado lá. Pois bem, entrei, visitei o museu e por fim tomei um lanche no café de lá que é superagradável!

Saindo do Páteo resolvi ir na Daiso que fica pertinho. A Daiso é aquela loja japonesa que já falei por aqui. É oficialmente o paraíso dos brebotes fofos e nem sempre úteis.

A Daiso fica na rua direita, uma via calçada e exclusivamente para pedestre com todas aquelas lojas populares que a gente adora.

Depois de bater perna por quase 3 horas, já estava voltando pra casa quando cruzei com uma loja bonita enorme e cheia de gente. Cruzei a porta de entrada e fique encantada. Tratava-se da Casa Mathilde, uma loja de doces portugueses.

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Lá dentro descobri que a loja, que abriu há três meses, é uma filial de uma casa original da região de Ranholas em Portugal. Segundo conta a história escrita por todos os cantos da loja, a fábrica fundada em 1850 era responsável por fornecer queijadas ao rei D. Fernando II.

Me guiei pelo fluxo e quando vi já estava na fila para comprar os doces. Gente, são tantas opções que não consegui escolher uma :( como já estava cansada optei por levar para casa, assim podia dividir minha gula com Márcio.

Mas quero voltar em breve para comer lá mesmo pois o ambiente é supergostoso!

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Comprei um tradicional pastel de belém, uma queijada da Mathilde, um travesseiro de Sintra e um palmier!

Todos absurdamente deliciosos e aprovadíssimos! Mas desenvolvi uma paixão especial pela queijada, que é feita de ovos e amêndoas e tem uma textura que lembra um pouco o quindim.

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A Casa Mathilde ganhou lugar fixo no roteiro dos meus passeios pelo centro e virou lugar obrigatório para levar todos os amigos que vêm visitar São Paulo!

Casa Mathilde
Praça Antônio Prado, 76 – Centro – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3104 7955

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