Manifesto a favor dos bibelôs!

Um dia descobri porque nunca gostei dos ambientes estéreis de revista de decoração e de vitrines chiquetosas de loja de gente fina. Me dei conta que nesses lugares faltam bibelôs!

Sim, estou falando daqueles objetos de gosto algumas vezes bem duvidoso que todo mundo tem em casa.

Você acha que não tem? Duvideodó!

Um bibelô não é necessariamente o cisne de vidro da sua tia avó. Tenho certeza absoluta que você tem em casa pelo menos uma coisa que não “combine” com a decoração, que não tenha uma utilidade real e que você cultive apenas pelo valor sentimental. É amigos, ao contrário do que você pensava isso também é um bibelô! :)

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São essas coisinhas inúteis que dão vida e alegria ao lar. E você pode ter sem culpa. Na verdade eu defendo que deve! Não precisa se desfazer do bonequinho de madeira que sua melhor amiga trouxe para você das últimas férias, nem do santinho “benzido pelo padre” que sua avó lhe deu. Arrume um lugar bonito e mostre se assim te faz feliz!

Cole o desenho do filho que você ama na parede! Deixe que as recordações se eternizem em alguns cantinhos da casa! Cultive o que lhe traz sentimentos bons! :) Acumular objetos inúteis não é legal, mas valorizar os que fazem parte da sua história e das suas relações faz um bem danado. Para a alma e para a decoração ;)

PS.: Este lindo bibelô da foto fica no rack da minha irmã. Quem disser que é feito leva um cascudo, porque a casa da minha irmã é fofa e principalmente porque fui eu que fiz essa bonequinha-despescoçada-segurando-os-peitos uns 10 anos atrás. :)

O centro da cidade e os doces portugueses – Passeando por aí

Tenho uma fixação por centros de cidades. Quando morava em Recife passava horas passeando pelas ruas centrais sempre muvucadas e cheias de histórias. Em São Paulo não é diferente. Troco fácil qualquer passeio por uma boa batida de perna pelo centro.

Sábado passado marido estava de plantão trabalhando e resolvi passear pela rua (quem também chama centro de “rua”? rsrs). O plano era ir na 25 de março comprar umas coisas que precisava e depois dar uma volta.
Comecei com a 25. Programa super não aconselhável para o sábado. O verdadeiro retrato do inferno. Por esse motivo resolvi tudo que tinha pra fazer beeem rapidinho.

Depois da 25 de março, passei na frente do Páteo do Colégio. O dia estava ensolarado e bonito e me dei conta que nunca havia entrado lá. Pois bem, entrei, visitei o museu e por fim tomei um lanche no café de lá que é superagradável!

Saindo do Páteo resolvi ir na Daiso que fica pertinho. A Daiso é aquela loja japonesa que já falei por aqui. É oficialmente o paraíso dos brebotes fofos e nem sempre úteis.

A Daiso fica na rua direita, uma via calçada e exclusivamente para pedestre com todas aquelas lojas populares que a gente adora.

Depois de bater perna por quase 3 horas, já estava voltando pra casa quando cruzei com uma loja bonita enorme e cheia de gente. Cruzei a porta de entrada e fique encantada. Tratava-se da Casa Mathilde, uma loja de doces portugueses.

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Lá dentro descobri que a loja, que abriu há três meses, é uma filial de uma casa original da região de Ranholas em Portugal. Segundo conta a história escrita por todos os cantos da loja, a fábrica fundada em 1850 era responsável por fornecer queijadas ao rei D. Fernando II.

Me guiei pelo fluxo e quando vi já estava na fila para comprar os doces. Gente, são tantas opções que não consegui escolher uma :( como já estava cansada optei por levar para casa, assim podia dividir minha gula com Márcio.

Mas quero voltar em breve para comer lá mesmo pois o ambiente é supergostoso!

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Comprei um tradicional pastel de belém, uma queijada da Mathilde, um travesseiro de Sintra e um palmier!

Todos absurdamente deliciosos e aprovadíssimos! Mas desenvolvi uma paixão especial pela queijada, que é feita de ovos e amêndoas e tem uma textura que lembra um pouco o quindim.

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A Casa Mathilde ganhou lugar fixo no roteiro dos meus passeios pelo centro e virou lugar obrigatório para levar todos os amigos que vêm visitar São Paulo!

Casa Mathilde
Praça Antônio Prado, 76 – Centro – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3104 7955