Casa e vida bagunçadas

Esse ano consegui realizar vários projetos. Tudo estava correndo na mais perfeita ordem e eu convivia com a minha sorte usual de sempre. Aí resolvi me mudar, e o que era uma simples desarmonia na casa se transformou em um caos na minha vida. De um dia para o outro tudo começou a dar errado e minha vida virou uma bosta total um inferno!

Faz uma semana que estou na casa nova. Aos poucos as caixas estão sendo desfeitas e a rotina volta a se organizar. Eu, que já acreditava em Feng Shui, agora tenho a prova cabal de que para a vida fluir a casa tem que estar em ordem.

Falta arrumar bastante coisa e eu não me acostumei ao bairro novo ainda (cheio de ladeiras e um pouco menos amigável que o anterior), mas estou tentando retomar as rédeas.

De pouquinho em pouquinho vou organizando a vida e arrumando o novo lar (claro que com banhos de sal grosso e arruda porque não custa dar uma ajudinha a sorte, né?)

Casa de tranqueiras – O lustre da discórdia

Oi, leitoras e leitores de firulas. Aqui quem tecla é o marido da dona deste blog, Márcio, jornalista, blogueiro hobbista de cultura pop e ocasional criador de problemas para minha digníssima em assuntos para o lar. O lustre da discórdia, da foto acima, foi um desses recentes problemas.

Era uma tarde de sábado em uma loja de trecos para o lar. No momento de comprar o lustre para a sala da casa nova, o dilema instaurou-se. Vários lustres grandes de acrílico, um modelo bonito e disponível em várias cores. Concordamos que o modelo era ótimo. Já na hora de escolher a cor… perdoem o meu francês, mas aí fudeu.

Ela já estava decidida que queria um lustre amarelo porque tinha um plano: combiná-lo com a nossa parede cinza que ficou na entrada da sala. Gostei do lustre amarelo, decidi com ela a cor da parede; o caso é que gostava de ambos em separado, mas na minha cabeça eles não combinavam tanto assim.

Sugeri vermelho. Não. Preto. Não. Cinza… ok, cinza com cinza até eu, um ignorante em decoração que sou, achei que não ficaria muito legal. Também cogitei mudar a cor da parede, mas não rolou. Restou o lustre amarelo. Deixei claro minha opinião, e ela e eu nos sentindo em um misto de frustração, nervosismo e tristeza. Eu até topava um lustre laranja, mas mesmo que tivesse, não ia adiantar, pois para ela o amarelo era perfeito. Enfim… para mim não tinha jeito, “era uma cilada, Bino!”.

No final, como puderam notar pela foto, prevaleceu o amarelo. Cedi por vários motivos. Talvez ela estivesse certa e combinasse com a parede, e o errado era eu. Talvez ela se importasse mais com isso do que eu. Talvez eu passasse a gostar mais do combo lustre amarelo + parede cinza com o tempo. Mas a real é que deixar minha esposa triste já é complicado pra mim, e ainda mais no assunto decoração, tão caro a ela. Foi um sacrifício em nome do amor e da harmonia no relacionamento.

(Embora o fato dela ter me deixado escolher a cor da varanda fez alguma diferença na negociação).

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A partir de hoje, Márcio irá mostrar a versão masculina de uma casa de firulas, escrevendo esporadicamente a coluna “Casa de Tranqueiras” aqui no blog. Espero que vocês curtam!

Diário da casa nova: as cores escolhidas

Eu estava super animada para começar a comprar as coisas para a casa nova. O último sábado foi todo dedicado a isso. Um dia inteiro para escolher as tintas, os lustres e outras coisitas mais.

O apê novo vai ser decorado devagarzinho e por partes. Dentro de uns anos quero trocar os revestimentos e os móveis da cozinha e do banheiro, mas por enquanto, esses cômodos ficarão do jeito que estão, uma coisa meio anos 90 de ser.

Decidi focar na varandinha (“inha” mesmo) e na sala que vai ganhar um móvel planejado, lustres novos e tintas coloridinhas. Daqui a alguns meses troco o sofá também. O resto da casa irei fazendo aos poucos, quando o bolso deixar.

Pois bem, começamos a gastança! Comprei dois lustres amarelos de acrílico (que balançaram as estruturas do meu casamento. :) Estou exagerando, mas depois conto para você todo o drama da escolha da cor dos lustres). Comprei também mini decks fofos para o piso da varanda, umas almofadas estampadinhas amarelas (para ornar com o lustre, oras!), uns acessórios para a cozinha e as tintas (parte mais legal das compras!)

No geral, fui de branco para as paredes (as cores prontas mesmo para economizar). Eu gosto da base branca para brincar com as cores nos objetos, não tem jeito. Até tentei procurar outras cores neutras, mas sempre caía no branco básico (por básico entenda neve/gelo e afins).

Já tinha decidido que queria uma parede cinza (amarelo, branco, cinza e “madeira” eram as cores e textura oficiais dos meus planos). Escolhi um cinza não muito escuro que vai ficar massa numa parede grandona que começa na porta e vai até a sala.

Eu queria muito um lustre amarelo, o marido cismou que não era bacana… rolou uma luta de argumentação feroz no meio da loja… tenso… depois de muito tempo negociamos o seguinte: eu escolheria a cor do lustre, ele a da varanda.

No final das contas, o meu esquema de cores da sala/varanda da casa nova ganhou um azul vivo. Acho que vai ficar legal também (com os deques de madeira e algumas plantinhas vai ficar “lindeza”). Penso em colocar uma cor rosa mais azulada em alguns objetos decorativos da sala (talvez algumas das molduras dos quadros, estou refletindo ainda). Mas no final a paleta de cor da sala ficou assim:

Fechei o pintor que já começa a trabalhar em breve!

Estou contando os dias!