Minha casa não tem espaço pra nada. A gente está no estágio de mexer em todas as estantes e armários para analisar o que temos e o que podemos nos desfazer. Já me desfiz de um monte coisas. Confesso que não sofri (muito). Mas aí, certo dia, Márcio chegou nos armários da cozinha.
Veja bem, neles eu guardo muitas coisas que foram usadas 1, 2 vezes. Travessas e pratos de servir, pratos para bolos, um monte de artigos para festas (vai que eu acordo festiva!), louças que trouxe de viagens e tenho até um ibrik de fazer café turco que comprei em Istambul e que tenho apego.
Márcio quer se desfazer dessas coisas. Eu não. Temos um impasse. Elas são valiosas para mim. Talvez meu erro tenha sido comprá-las pra começo de conversa, já que nunca tivemos muito espaço. Mas comprei. E olhar para essas coisas, mesmo que poucas vezes ao ano, me traz muita alegria.
Sendo assim, decidi que vou me desfazer de outras coisas, que talvez eu até use mais, mas definitivamente gosto menos. Sei que adoro dizer que devemos ter um lar prático, com o essencial. Mas devo reconhecer que o essencial pode ser algo relativo. E que a gente deve mesmo é cultivar/ ter/ criar o que nos faz feliz.
Quais são os artigos afetivos da sua casa? Me conta nos comentários ou por e-mail [email protected]? Adoro ouvir essas histórias!
Deixo você com essa imagem ótima de Dona Valdirene e sua singela coleção de Tupperware. Tenho essa foto salva no meu computador para todas as vezes que Márcio reclamar dos meus 3 pratos para bolo, eu mostrar a ele que a coisa poderia ser bem pior. :)