Orbe – um escritório coworking lindo em Recife!

Todos os dias é a mesma coisa. Sento a bunda na cadeira cerca de seis horas para pesquisar sites, revistas e livros em busca de ambientes, tendências e referências tchubarubas para mostrar aqui para vocês.

Sempre fico animada quando encontro uma imagem bonita ou uma ideia imperdível. Mas quando as fotos que encontro são de um projeto de um amigo ou parente, a coisa fica muito mais empolgante.

Guilherme Luigi é designer e meu primo. Eu sabia há alguns meses que ele estava com um projeto de criar um escritório de coworking em Recife mas não sabia como seria.

Para quem não sabe, um escritório coworking é um espaço onde vários profissionais trabalham independentes um dos outros mas no mesmo lugar.

É uma grande sala coletiva, onde você aluga o seu espacinho para trabalhar, com toda a estrutura e com outros profissionais de diferentes áreas para trocar ideias. Ótimo para freelancers, para quem gosta de companhia e para gente que não consegue trabalhar bem em casa.

Vamos combinar que é muito mais fácil manter a disciplina e o foco em um lugar destinado unicamente para o trabalho. E o contato com outros profissionais sempre dá um up na criatividade e na organização das ideias.

Pois bem, o lance é que designers nunca simplesmente abrem uma empresa :) Eles costumam pensar em tudo. Todo o visual é milimetricamente planejado e o resultado é que a Orbe Coworking é uma coisa de linda!

Vamos conhecer?

Orbe Coworking

Proprietários: Guilherme Luiggi – Designer gráfico e produtor cultural
Ticiano Arraes – Designer de produto e produtor cultural

Local: Edifício Pernambuco – Dantas Barreto, 324 / Recife – PE

Como foi o processo para definir o ambiente e a decoração da Orbe?

“O projeto arquitetônico é de Marília Matoso, em paralelo com Ticiano Arraes, meu sócio. Fomos procurando as referências do centro da cidade e soluções interessantes em sites como o Pinterest. Daí em diante foi um trabalho de curadoria.

Marília montou o que seria a planta do espaço, pensando nos usos e fluxos. Nós fomos opinando e nos encarregamos de escolher os móveis e as estampas da Orbe.

Entre a definição do layout e o termino da obra, passaram-se quase dez meses.”

E quais foram as escolhas para os ambientes?

“O edifício Pernambuco é bem “decô”, com varandas arredondadas nas quinas. O escritório ocupa o andar inteiro e é um vão com 3 varandas.

Mantivemos o piso original de taco, que foi recuperado e utilizamos revestimentos típicos daqui como o cobogó, pra separar a área de recepção do salão, e o ladrilho hidráulico na copa.

Colocamos toda a parte elétrica externa para aproveitar uma estrutura prévia que havia no local da época em que a Secretaria de Educação funcionava no edifício.

Utilizamos também algumas gambiarras, como uma cúpula de papel vegetal e papéis especiais cortados com os padrões do cobogó e dos ladrilhos da copa.

Com todas essas ideias, chegar nas cadeiras de ferro com macarrão colorido foi um pulo. Achamos um ferreiro que encontrou as cadeiras e as reformou com as mangueiras coloridas que tivemos que ir atrás.”

Como é a estrutura da Orbe?

“Temos um salão onde cabem confortavelmente 35 pessoas, podendo chegar a 45; uma sala de reunião climatizada com projetor e flipchart; uma copa equipada com gelágua, frigobar e uma máquina de café da Delta Expresso; 16 lockers para os coworkers guardarem os materiais se quiserem; dois banheiros, um feminino/acessível e um masculino; e a área do caixote, uma biblioteca colaborativa onde os coworkers podem deixar os seus livros para os outros consultarem.”

E a decoração das paredes? Algum destaque em especial?

“Temos um numero oito de madeira que era do antigo letreiro do Cinema São Luiz (cinema tradicional no centro do Recife inaugurado em 1952 e ainda em funcionamento.)

Em todo coworking temos reproduções de fotos do acervo do museu da cidade do Recife vindos de uma exposição e livro organizados pelo fotógrafo e pesquisador Josivan Rodrigues.

A gente achou que as pontes do Recife, tema das fotos, tinham tudo a ver com a ideia de coworking. A ideia de fazer a ponte entre as pessoas.”

Caí de amores! Ah se eu ainda morasse em Recife ;)

A mesa bacana mais barata que você pode ter

A ideia não é nova, mas é uma daquelas soluções que de tão simples a gente costuma esquecer.

Vale a lembrança: dois cavaletes e uma porta lisa de madeira fazem a mesa linda mais barata que você pode ter.

Nos grandes magazines você consegue comprar cavaletes de madeira por cerca de R$ 40,00 cada. A porta de madeira pinus custa cerca de R$ 70,00. Somando alguns parafusos, você tem uma mesa bem legal por cerca de R$ 150,00.

Se quiser deixá-la ainda mais bonita, invista em pincéis, rolos de espuma, lixa e em uma bela latinha de tinta!

Projeto para fazer no próximo fim de semana, hein! ;)

Fotos: Down that little lane, Home & Delicious, House Beautiful e Heart Handmade.

Minha sala na revista Gloss – Maio 2013

As meninas da revista Gloss vieram aqui em casa, no comecinho do mês passado, fotografar a sala para a seção de decoração da revista.

O resultado foi parar nas bancas esse mês e adorei a matéria. Não vou mostrar tudo aqui agora (a revista ainda está nas bancas!) mas posso contar que o texto ficou fofo e as fotos também!

Quem já viu, me conta aqui o que achou! :)