É bem provável que você tenha ouvido o termo “body positivity” nos últimos meses. Essas palavras, que significam positividade do corpo em português, são usadas para nomear um movimento que defende que devemos ter uma imagem positiva de nossos corpos, mesmo quando ele desafia os padrões corporais tidos como “desejáveis” na nossa sociedade.
Começamos a questionar os corpos editados com Photoshop na publicidade e em editoriais de moda, a entender que os tipos físicos são diferentes e que não é natural tentar se enquadrar em uma referência corporal imposta. Que bom!
Fazendo um comparativo com a relação que temos com a casa, acho que ainda temos muito que evoluir quando pensamos em como vivemos o nosso lar. Ainda nos deparamos diariamente com regras do que pode e do que não pode na decoração e o nosso conceito de casa bonita ainda é muito próximo do que vemos em editoriais dos ricos e famosos. Sonhamos com móveis, revestimentos da moda e implicamos com ambientes que “poderiam ser bem melhores se fizéssemos uma reforma”.
Achamos que a casa só será a dos sonhos quando preencher um monte de requisitos, tal qual algumas mulheres esperam emagrecer para começar a fazer o que tem vontade. Pensando nisso, convido você leitor e leitora a começar comigo esse movimento de ver o lugar que habitamos com mais carinho e acolhimento! O que estou chamando de Home Positivity defende que o seu lar pode lhe abrigar com beleza e felicidade exatamente do jeito que ele é hoje. Basta fazermos o exercício diário de tentar ressignificar a relação que temos com ele.
Sim, não é fácil e não vai ser de uma hora para outra. Mas a proposta é começar esse reflexão. Seu lar lhe acolhe e pode ser cenário de uma vida bem alegre e realizada independente, da forma que ele aparenta! E aí? Topa?