Ideias de decoração da Casa Cor 2013 para repetir em casa

Quando era mais nova, e ainda morava na casa dos meus pais, gostava de ir para a Casa Cor sonhar com a decoração dos ambientes e imaginá-los na minha casa um dia. Daí cresci, saí de casa e descobri que não é nada simples encontrar uma sala com pé direito duplo nem um banheiro de 20m2. (puxa que pena!)

O lance é que hoje em dia curto muito ir para a Casa Cor, da mesma forma que curto ver uma exposição de artes: para ver beleza e ambientes esteticamente incríveis.

Durante os quase cinco anos que passei falando de decoração por aqui, me deparei com muitas ideias diferentes nas pesquisas diárias. Acho que isso contribuiu para eu achar que a Casa Cor 2013 está com ambientes indiscutivelmente lindos e de bom gosto, mas com um número mediano de criações originais e realmente criativas.

De qualquer forma, sempre é possível ver decorações inspiradoras e algumas ideias bacanas para repetir em casa. Durante a minha visita fotografei cinco delas para vocês:

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Quem quiser conferir de pertinho, a Casa Cor 2013 – São Paulo está aberta até o dia 21 de julho.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Terça a Sábado das 12h às 21h30.
Domingos e Feriados das 12h às 20h.
INGRESSO
De Terça a Sexta-feira: R$ 40,00
Sábados, Domingos e Feriados: R$ 49,00
Estacionamento: R$ 25,00 (ouch! E não aceita cartão)
LOCAL
Jockey Club de São Paulo
Av. Lineu de Paula Machado, 1.173
Cidade Jardim – São Paulo – SP

DIY – Presente handmade para o Dia dos Namorados – Parte 2

Está no ar outra sugestão de presente feito a mão fofo que criei especialmente para o portal de notícias BOL.

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O cachepot-recado é ótimo para complementar um vasinho de flores simples.

Você também pode fazer o projeto DIY para você mesmo. Coloque o vaso em um lugar visível e escreva lembretes importantes. Ótimo para organizar o dia a dia e não esquecer de nada! ;)

O passo a passo é mamão com açúcar. Qualquer pessoa consegue fazer em poucos minutos!

Para ver o tutorial completo clique aqui.

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Sei que essa semana o blog ficou meio lento, com poucos posts. Foram dias meio atípicos, de muito trabalho (amém!) e de visita da minha família de Recife.

Semana que vem a regularidade volta ao normal! :) Vai ter mais um Casa de Firulas Visita e algumas novidades! <3

Um final de semana bem lindo para vocês!

Casa de Tranqueiras – É desapegando que a gente se entende

Quem acompanha este blog sabe que nos mudamos de apartamento (“nós” somos eu e Mirella, que por acaso é minha esposa) há poucos meses, mas antes disso, há cinco anos, nos mudamos de cidade. O que logicamente é algo bem mais difícil. Não apenas pelo desafio de se adaptar a uma novo ambiente, mas também pela necessidade de adquirir uma velha conhecida de quem já passou por isso: a prática do desapego.

Quando você é solteiro, todas as escolhas dependem de você. Só que se você se mudar para um apartamento no qual vai morar sozinho, pode ser até um quitinete: provavelmente será um pouco maior que o seu antigo quarto de dormir na casa dos pais. Ou seja, você terá mais espaço, e seu maior problema será basicamente onde reencaixar tudo de forma a deixar a casa ainda com cara de casa. Por mais ogro do lar que você seja, não acredito, por exemplo, que você vai usar o armário da cozinha para guardar livros. Ou vai?

Mas quando você entra nesse processo e faz parte de um casal, as chances de uma possível DR temática serão grandes. O tema da DR será: “o que nós pretendemos para essa nova casa?”. Na prática isso significa uma delicada negociação para que cada membro do casal consiga conservar um mínimo de objetos que façam parte de suas respectivas histórias pessoais, e ao mesmo tempo achar um denominador comum para os próximos objetos a serem adquiridos.

Além disso, será necessário reavaliar a hierarquia de seu novo patrimônio conjunto. Onde vai ficar aquela coleção de bolsas ou bonecas que ela tanto adora, mas que você acha uma bichice sem tamanho? O que será daquele poster do seu filme favorito, mas que não significa nada para sua mulher? Isso se ela não ODIAR o filme em questão.

E daí no meio da negociação, se você for como eu e Mirella, duas pessoas um pouco “espaçosas” nesse aspecto, uma conclusão será evidente: a menos que você tenha muito dinheiro para comprar uma moradia com mais de 300 metros quadrados em São Paulo (algo na casa do milhão de reais hoje em dia), sua nova casa não terá lugar para tudo que era seu na casa dos pais. Vem o doloroso momento do desapego. Que livros deixar? Que quadrinhos vão ficar? Que pôsteres vão para o lixo (ih…)?

Além disso, quais critérios serão utilizados para cada coisa? Um livro vai para o estoque de acordo com a sua utilidade ou pela memória afetiva? Um poster será escolhido pela importância do seu tema na sua vida ou pela beleza plástica? O pior é quando você decide tudo e repassa suas decisões para a cônjuge, mas ela não concorda, com contra-argumentos como “ah, esse poster é muito feio, coisa de adolescente” ou “você tem discos demais”.

Nesse ponto da discussão, caro leitor, não tenho como te ajudar muito mais. Cada um sabe a esposa que tem e apenas tente lutar com as armas que dispor. Defendo apenas os direitos e deveres iguais no casal: se você se livrou de excessos, ela também terá que se livrar. E os argumentos usados podem ou não valer para as duas partes interessadas. Só te desejo boa sorte e algum bom senso. Lembre-se ainda que de vez em quando ela poderá sim ter razão. Afinal, não é coisa de adulto ter uma estante abarrotada de action figures – ou de bonecas, no caso dela – e não ter lugar para colocar o fogão.

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Márcio Padrão é jornalista, autor do Quadrisônico, marido da autora do blog e fã de cultura pop.