DIY Festa – Talheres descartáveis e lindos na mesa!

Talheres descartáveis costumam ficar medonhos quando arrumados na mesa de festa, né?

Mas esse é um problema que tem solução! Um envelope decorado e poucos materiais irão resolver esse seu problema “festivo-decorativo”!

Que saber como? Sigam-me os bons!

1. Corte o envelope ao meio. Eu usei uma embalagem pequena de presentes. Se você não encontrar um envelope legal faça um com qualquer papel estampadinho e bonito.

2. Com a metade do envelope grande faça um menor e mais comprido usando cola branca.

3. Corte a parte superior do novo envelope para ficar um pouco mais baixo que os talheres. Eu usei uma tesoura com picote decorado, mas com uma tesoura normal também fica bonitinho!

talher de festa

4. Escolha um guardanapo colorido e dobre-o deixando retangular.

5. Coloque o garfo e a faca dentro do envelope e o posicione em cima do guardanapo com uma toalhinha rendada de papel (dollie) entre eles.

6. Fica super fofo na mesa!

talher para festa

Uma alternativa, caso você não encontre o envelope estampadinho, é usar o envelope liso com um guardanapo estampado. Desse jeito também fica chuchu beleza!

mesa e talher para festa

E antes que você pergunte onde comprei esses envelopes, talheres e outras fofuras festiva que aparecem nas fotos, já aviso: semana que vem dou o mapa da mina para encontrar materiais lindos para festas na web!

A conversa entre o lustre e o sofá

Para mim a decoração tem que ser afetiva. Não importa se a mesa é velha ou se o bibelô é considerado brega. Se esses objetos têm história ou alguma relação sentimental com os moradores, eles têm razão para existir!

E eu acho lindo quando me dou conta que isso vem de família, que minha avó e minha mãe pensam do mesmo jeito.

Após a partida do meu avô, vovó se mudou da casa grande em que morava desde o seu casamento para um apartamento menor. Com a mudança alguns móveis que a acompanhava desde a época de recém-casada ganharam um novo lar.

Minha mãe, que estava montando uma casa de campo nova na época, herdou o jogo de sofá e o lustre que antes moravam na “sala de visitas” dos meus avós. O sofá ganhou um estofado novo, e o lustre, um lugar de destaque na sala nova.

A seguinte carta foi escrita pela minha avó e entregue para minha mãe junto com os objetos.

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Campina Grande, junho de 2011.

– Ei, você aí em cima! Está nos desconhecendo?

– Que nada! Apesar da roupa nova, do banho de loja, continuam os mesmos.

– Ficamos felizes de lhe encontrar, pensamos que seríamos relegados ao fundo de uma velha marcenaria, ruídos de ratos ou em alguma tapera! De que valeriam nossas lembranças? Com você podemos recordar.

– Ah! Que bom podermos conversar sobre os anos que passamos juntos, vendo crescer as crianças, festejando seus aniversários, vendo seus namoros, trocando afetos…

– Eu participei bem mais, afinal, era em mim que se aconchegavam. Fui quem primeiro ouvi suas juras, seus beijos furtados.

– Vocês lembram as crianças (hoje senhoras)? Eu recordo os mais velhos que conheci jovens ainda. Ele aquela aparente austeridade, aquele coração largo. Ela modesta, medrosa com a primeira filha nos braços, hesitante, temendo errar nas investidas da vida…

– Mas eu fui quem levei o primeiro xixi de todas três, pois você lembra, vieram “quase” todas juntas. Belos tempos!

– … E as visitas! Havia delas cerimoniosas, outras fofoqueiras. Todas bem-vindas, sempre amigas. Aqui em cima, às vezes, nem ouvia as conversas. Tinha uma curiosidade!

– As festas de 15 anos, formaturas, casamentos, participamos de todas. Os festejos de Natal! Como eram bons, as orações, as trocas de presentes, os enfeites… Tudo era festa, confraternização, alegria, união. Também a desordem geral quando a festa acabava!

– Nos sentíamos inigualáveis. Ninguém (ou melhor, poucos como nós) partilhavam de encontros tão agradáveis de fé, amizade, fraternidade. Uma riqueza do céu!

Fomos e somos felizes! Afinal, partilhamos a vida de uma família igualmente feliz. Dei meu colo a todos eles, abracei-os a meu modo, com afeto e carinho. Xixi de netos eu levei também!

– A meu modo também iluminei-lhes a vida. Foi recíproco, eles iluminaram a minha. Não ficamos abandonados. Juntos temos outra “saga” para cumprir. Bem-vindos a esta nova casa com alegria.

– Bem-vindos, sim! A vida continua.

cartavovó-01

Para uma grade sem graça

Infelizmente, nem tudo que é prático é bonito.

Uma grade ou uma tela de proteção tem uma função bem útil, mas não podemos dizer que o ambiente fica mais bonito com elas, certo?

grade com linha

Acho que por isso essa ideia me encantou tanto. Imagina decorar vários cantinhos da sua tela com linhas formando pequenos corações?

Deve ser bacana testar diferentes desenhos. A dica é pensar nas formas usando os losangos da grade ou da tela. Assim as possibilidades são infinitas!

Fiquei pensando em escrever alguma coisa usando a técnica na tela da varanda!

O que vocês escreveriam?