As 4 coisas que mais me incomodam na decoração da minha casa

Quando eu morava em um apartamento alugado, sonhava com o dia em que eu pudesse enfim comprar a casa dos meus sonhos para reformar toda e fazer tudo do meu jeitinho.

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Só que quando finalmente consegui comprar um apartamento, a realidade foi um pouco diferente: Não foi bem a casa dos sonhos e sobrou zero dinheiro para reformas. No final tive que me mudar para o apartamento do jeito que estava e há quase 4 anos convivo com coisas que não gosto, mas que ficarão assim por um tempo porque deixaram de ser prioridade no momento. São elas:

1 – Piso branco no banheiro e na cozinha – Leia-se cabelos e sujeiras gritando no meu pé do ouvido a todo momento dizendo que minha casa não está limpa o suficiente. A cozinha vive com um pano de chão por perto e o banheiro tem que ser aspirado de tempo em tempo. Um saco!

2 – Listelos – Quem inventou isso não era uma pessoa boa. Listelos são aquelas cerâmicas retangulares que formam uma “barra decorativa” na parede e eram moda na década de 90. Por uma coincidência do destino eles também estão na cozinha e no banheiro do meu apartamento. E você aí se perguntando por que nunca mostrei esses cômodos aqui? :D Esperando sentada o dia em que essa moda volte a ser tendência de novo. Aliás se alguém tiver uma solução para cobrir listelos COM RELEVOS (ou seja não rola vinil adesivo) me conta que eu quero saber!

3 – Paredes desniveladas – Gastei uma grana com um pintor que fez um serviço bem qualquer nota nas paredes que já não eram lá uma maravilha. O resultado é que todas as vezes que bate o sol nelas fico achando tudo torto.

4 – Balcões das pias – Sim, a cozinha e o banheiro da minha casa são o meu calcanhar de Aquiles. Os balcões são de resina daqueles bem baratos que já vem presos nos móveis (nem sei se ainda vendem esse tipo de coisa!). Eu achava que ia trocar rapidinho quando me mudei e terminaram ficando, ficando… O lance é que agora só quero trocá-los quando trocar todo o revestimento dos cômodos. No entanto, cadê coragem para encarar uma obra com uma criança de 2 anos em casa!? :(

Às vezes acho que vou terminar me mudando sem resolver essas coisas que me incomodam nesse apartamento :P E por aí? O que mais você gostaria de mudar na decoração do seu lar!?

Metas para o ano novo <3

Chegou 2014. Ontem mesmo, no dia primeiro, fiz a minha tradicional lista de metas para o ano novo. Hoje em dia, meus planos são coisas simples, bem possíveis. Tirando a meta de emagrecer e se exercitar (Ai, como isso é difícil pra mim ><), o resto é molezinha. Assim espero! Metas para 2014
– Beber 3 litros de água por dia
– Ler ao menos 12 livros
– Estudar escrita criativa e artes
– Ver ao menos 10 filmes no cinema e 3 peças de teatro
– Voltar a pintar
– Terminar o ano com uma reserva legal na poupança
– Fazer uma viagem bem bacana nas férias com Ticiane, amiga de infância e do coração
– Me divertir mais com o maridex
– Visitar a família mais linda em Recife
– Comprar um sofá, um buffet e um som novos (essa meta não consegui cumprir no ano passado)
– Emagrecer e fazer mais exercícios (reza por mim que essa está dificil demais ><) Casa de Firulas Inhotim

Não, não esqueci desse amado bloguito. Sei que nesses últimos 6 meses, com o meu emprego novo, o Casa de Firulas ficou bem às moscas. Mas nunca passou pela minha cabeça abandoná-lo. A meta de 2014 para o blog segue também a linha do resto da lista: algo possível e simples. Toda segunda-feira vou me esforçar para ter post novo. Se por acaso, aparecer conteúdo e tempo para um outro post na semana, estaremos no lucro ;)

Sei que pode parecer pouco mas o trabalho hoje toma cerca de 12h do meu dia. Fica bem cansativo e isso é refletido em posts feitos de qualquer jeito, sem muita novidade e cuidado…e não queremos isso, certo?

Então fica combinado assim: temos oficialmente encontros marcados todas as segundas e esporadicamente poderemos sassaricar em outros dias a semana. Estou programando algumas novidades legais para 2014 (não vou contar pra ser surpresinha), também irei continuar a série sobre o financiamento, visitar mais casas reais e lindas, fazer vídeos legais e compartilhar várias boas alternativas para que sua casa e sua vida nela sejam bem mais bacanas.

Que seu ano seja lindo e cheinho de realizações <3 Obrigada por me deixar compartilhar um pouco da minha vida por aqui <3

A conversa entre o lustre e o sofá

Para mim a decoração tem que ser afetiva. Não importa se a mesa é velha ou se o bibelô é considerado brega. Se esses objetos têm história ou alguma relação sentimental com os moradores, eles têm razão para existir!

E eu acho lindo quando me dou conta que isso vem de família, que minha avó e minha mãe pensam do mesmo jeito.

Após a partida do meu avô, vovó se mudou da casa grande em que morava desde o seu casamento para um apartamento menor. Com a mudança alguns móveis que a acompanhava desde a época de recém-casada ganharam um novo lar.

Minha mãe, que estava montando uma casa de campo nova na época, herdou o jogo de sofá e o lustre que antes moravam na “sala de visitas” dos meus avós. O sofá ganhou um estofado novo, e o lustre, um lugar de destaque na sala nova.

A seguinte carta foi escrita pela minha avó e entregue para minha mãe junto com os objetos.

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Campina Grande, junho de 2011.

– Ei, você aí em cima! Está nos desconhecendo?

– Que nada! Apesar da roupa nova, do banho de loja, continuam os mesmos.

– Ficamos felizes de lhe encontrar, pensamos que seríamos relegados ao fundo de uma velha marcenaria, ruídos de ratos ou em alguma tapera! De que valeriam nossas lembranças? Com você podemos recordar.

– Ah! Que bom podermos conversar sobre os anos que passamos juntos, vendo crescer as crianças, festejando seus aniversários, vendo seus namoros, trocando afetos…

– Eu participei bem mais, afinal, era em mim que se aconchegavam. Fui quem primeiro ouvi suas juras, seus beijos furtados.

– Vocês lembram as crianças (hoje senhoras)? Eu recordo os mais velhos que conheci jovens ainda. Ele aquela aparente austeridade, aquele coração largo. Ela modesta, medrosa com a primeira filha nos braços, hesitante, temendo errar nas investidas da vida…

– Mas eu fui quem levei o primeiro xixi de todas três, pois você lembra, vieram “quase” todas juntas. Belos tempos!

– … E as visitas! Havia delas cerimoniosas, outras fofoqueiras. Todas bem-vindas, sempre amigas. Aqui em cima, às vezes, nem ouvia as conversas. Tinha uma curiosidade!

– As festas de 15 anos, formaturas, casamentos, participamos de todas. Os festejos de Natal! Como eram bons, as orações, as trocas de presentes, os enfeites… Tudo era festa, confraternização, alegria, união. Também a desordem geral quando a festa acabava!

– Nos sentíamos inigualáveis. Ninguém (ou melhor, poucos como nós) partilhavam de encontros tão agradáveis de fé, amizade, fraternidade. Uma riqueza do céu!

Fomos e somos felizes! Afinal, partilhamos a vida de uma família igualmente feliz. Dei meu colo a todos eles, abracei-os a meu modo, com afeto e carinho. Xixi de netos eu levei também!

– A meu modo também iluminei-lhes a vida. Foi recíproco, eles iluminaram a minha. Não ficamos abandonados. Juntos temos outra “saga” para cumprir. Bem-vindos a esta nova casa com alegria.

– Bem-vindos, sim! A vida continua.

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