Desafio de Blogueiras – Cabeça de alce de papel para a parede!

Tenho certeza que você já viu por algum blog, ou revista, uma cabeça de alce de mentirinha enfeitando uma parede. Está super na moda, é “moderno” e deixa a casa com um jeitinho “cool”!

Em um novo projeto de um grupo de blogueiras da qual faço parte, fomos desafiadas a criar um enfeite para a parede com apenas R$10,00. Na hora pensei nesse alce fofo de papel que já estava querendo faz tempo.

A tentativa de fazer um grandão com o papel cartão não deu muito certo. Ele ficou lindo mas mole demais para ser colado na parede. Deixei o passo-a-passo dele pois fica mais fácil de vocês verem, mas se você optar pelo alce grande faça com um papelão bem duro. O micro alce funciona bem com o papel cartão.

Para baixar o molde do alce grande clique aqui

Para baixar o molde do alce pequeno clique aqui

Você também pode alterar o tamanho dos moldes na hora de imprimir e personalizar o seu alce do jeitinho que você quiser.


O orçamento:
Papel cartão R$ 0,30
Papel carbono R$ 0,50
Um metro de papel contact (você irá usar menos para o molde pequeno e mais para o grande) R$ 6,00
Impressão dos moldes R$2,00

Total: R$8,80

Quem se animou para fazer!? Quero ver os alces de vocês, hein!?

Este post é parte do Desafio de Blogueiras. Este desafio foi “decoração de parede gastando até 10 dinheiros”. Veja as outras soluções (é só clicar nas imagens):










Os moldes dos alces foram adaptados dos moldes disponíveis nos sites Know and Tell Crafts e Chronicle Books

Muitas novidades a caminho

Esse final de semana foi inteirinho de colocar em prática projetos legais para a vida e para o blog. No próximo dia 12 de outubro o Casa de Firulas completa 4 anos de vida e ele não poderia estar numa fase melhor:
– Nas próximas semanas ganharemos uma repaginada no visual.
– Algumas blogueiras se uniram e consegui enfim tirar da gaveta um projeto que tinha há cerca de dois anos. Um projeto cheio de desafios decorativos onde dezenas de ideias legais irão surgir para você deixar a sua casa ainda mais bonita. (Amanhã vocês ficam sabendo de tudo aqui no blog)
– Finalmente gravei o piloto de outro projeto que eu tinha e em breve ele estará na web.(esse não é ligado diretamente ao blog, mas tenho certeza que vocês vão gostar).
– E ainda tem mais coisa que vou contando pra vocês no decorrer dos próximos dias. ;)


O que será isso?!? Mistério :)

Espero que vocês curtam o tanto quanto eu estou curtindo tudo isso!

Pelo desapego e por uma vida mais simples

Imagine você, no alto dos seus bem sucedidos 84 anos, ter a sua casa destruída por um incêndio. Nela, móveis queridos, obras de arte valiosissimas, registros e fotos de toda uma vida. Tudo destruído pelo fogo em poucos minutos.

Foi isso que aconteceu com o marchand Jean Boghici há poucas semanas no Rio de Janeiro. Saiu em todos os jornais e portais da Web. O valor da perda de parte do acervo de Boghici, que incluía obras de Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral, era incalculável.

E por que eu estou comentando essa história aqui? Porque esse senhorzinho, no meio do burburinho todo que a mídia fazia sobre o prejuízo cultural e material que o incêndio causou, em sua primeira declaração falou o seguinte:

“Não quero saber de quadro. Meu gato morreu. Isso é o que me dói. Estou muito traumatizado por causa da perda da Pretinha, que dormia ao meu lado.”

Fiquei com essa declaração na cabeça durante dias. Não quero entrar na discussão sobre o valor da perda cultural para a nação versus a perda pessoal do marchand. Não é disso que esse texto trata.

O que me chamou atenção é que na “hora do vamos ver”, do “pega pra capar”, pouco importa se o que você tem em casa vale dez centavos ou dez milhões. Pretinha tinha um lugar que obra-prima nenhuma conquistou na vida desse homem.

E parando para analisar, dadas às devidas proporções, com todo mundo acontece a mesma coisa: enchemos a casa de “Tarsilas” e “Di Cavalcantis” que passamos uma vida trabalhando para conquistar (“tudo dividido em pequenas prestações”). As nossas “obras” ficam lá: deixando a vida aparentemente mais “confortável” e encantando as visitas que entram em nosso lar. Raramente paramos para pensar no tempo e energia que gastamos para conquistar essas coisas. E se realmente isso vale a pena, já que o tempo é a coisa mais valiosa que temos.

Arrumando tudo que tenho em casa para a minha mudança em breve, adotei a seguinte pergunta antes de colocar as coisas na caixa: eu preciso realmente disso?

Vocês não imaginam como tem sido libertador descobrir que preciso de muito menos do que imaginava. O resultado disso é que hoje estou pensando duas vezes antes de comprar qualquer coisa. Consumindo mais conscientemente sobra um pouco mais de dinheiro e tempo para as coisas não materiais que realmente me fazem feliz e estou conseguindo a leveza que preciso para seguir em frente.