Sugestão de presente handmade para o Dia dos Namorados – Parte 1

Aqui em casa, depois que casamos, raramente trocamos presentes de Dia dos Namorados.

Na verdade, desde a época do namoro, a gente nunca valorizou muito presentes comprados para essa data. Acho que por ser perto dos nossos aniversários e por nunca termos dinheiro sobrando, sempre optávamos por comprar presentes mais baratos em junho.

Lembro de um ano que combinamos de fazer um presente para o outro com até R$ 5,00. (Isso há 10 anos atrás equivaliam a uns R$ 15,00 rs). Gente lisa criativa é assim mesmo! :)

O resultado desses desafios eram cartões cheios de amor, caixinhas personalizadas e bombons handmade. Esses presentes faziam a alegria. E ainda fazem todas as vezes que os vejo e relembro.

Eu acredito que todos os objetos que fazemos com amor e com as mãos valem mais que qualquer presente comprado.

Aí você vem com o bom e velho argumento: Não sou ________ o suficiente! (criativa, jeitosa, talentosa, paciente ou preencha com o que vier na sua cabeça)

E eu só digo uma coisa: pura balela! :)

Se você consegue enfiar uma chave em uma fechadura, você consegue fazer um trabalho com as mãos. Simples assim!

E para mostrar que só é preciso um pouco de boa vontade, fiz um projeto facílimo de um porta-copo handmade fofo, barato e bacana para você presentear o querido ou querida no Dia dos Namorados!


Esse tutorial foi criado por mim a convite do portal BOL e você encontra todo o passo a passo bem explicadinho, clicando aqui.

Amanhã tem outra sugestão para não passar o dia 12 de junho em branco! ;)

Fotos: Mirella Luiggi especial para o BOL

Casa de Tranqueiras – É desapegando que a gente se entende

Quem acompanha este blog sabe que nos mudamos de apartamento (“nós” somos eu e Mirella, que por acaso é minha esposa) há poucos meses, mas antes disso, há cinco anos, nos mudamos de cidade. O que logicamente é algo bem mais difícil. Não apenas pelo desafio de se adaptar a uma novo ambiente, mas também pela necessidade de adquirir uma velha conhecida de quem já passou por isso: a prática do desapego.

Quando você é solteiro, todas as escolhas dependem de você. Só que se você se mudar para um apartamento no qual vai morar sozinho, pode ser até um quitinete: provavelmente será um pouco maior que o seu antigo quarto de dormir na casa dos pais. Ou seja, você terá mais espaço, e seu maior problema será basicamente onde reencaixar tudo de forma a deixar a casa ainda com cara de casa. Por mais ogro do lar que você seja, não acredito, por exemplo, que você vai usar o armário da cozinha para guardar livros. Ou vai?

Mas quando você entra nesse processo e faz parte de um casal, as chances de uma possível DR temática serão grandes. O tema da DR será: “o que nós pretendemos para essa nova casa?”. Na prática isso significa uma delicada negociação para que cada membro do casal consiga conservar um mínimo de objetos que façam parte de suas respectivas histórias pessoais, e ao mesmo tempo achar um denominador comum para os próximos objetos a serem adquiridos.

Além disso, será necessário reavaliar a hierarquia de seu novo patrimônio conjunto. Onde vai ficar aquela coleção de bolsas ou bonecas que ela tanto adora, mas que você acha uma bichice sem tamanho? O que será daquele poster do seu filme favorito, mas que não significa nada para sua mulher? Isso se ela não ODIAR o filme em questão.

E daí no meio da negociação, se você for como eu e Mirella, duas pessoas um pouco “espaçosas” nesse aspecto, uma conclusão será evidente: a menos que você tenha muito dinheiro para comprar uma moradia com mais de 300 metros quadrados em São Paulo (algo na casa do milhão de reais hoje em dia), sua nova casa não terá lugar para tudo que era seu na casa dos pais. Vem o doloroso momento do desapego. Que livros deixar? Que quadrinhos vão ficar? Que pôsteres vão para o lixo (ih…)?

Além disso, quais critérios serão utilizados para cada coisa? Um livro vai para o estoque de acordo com a sua utilidade ou pela memória afetiva? Um poster será escolhido pela importância do seu tema na sua vida ou pela beleza plástica? O pior é quando você decide tudo e repassa suas decisões para a cônjuge, mas ela não concorda, com contra-argumentos como “ah, esse poster é muito feio, coisa de adolescente” ou “você tem discos demais”.

Nesse ponto da discussão, caro leitor, não tenho como te ajudar muito mais. Cada um sabe a esposa que tem e apenas tente lutar com as armas que dispor. Defendo apenas os direitos e deveres iguais no casal: se você se livrou de excessos, ela também terá que se livrar. E os argumentos usados podem ou não valer para as duas partes interessadas. Só te desejo boa sorte e algum bom senso. Lembre-se ainda que de vez em quando ela poderá sim ter razão. Afinal, não é coisa de adulto ter uma estante abarrotada de action figures – ou de bonecas, no caso dela – e não ter lugar para colocar o fogão.

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Márcio Padrão é jornalista, autor do Quadrisônico, marido da autora do blog e fã de cultura pop.

Uma estante que te estimula a ler

Responda rápido: quantos livros você vem guardando na estante para serem lidos quando você tiver “tempo”?

Tenho certeza que a resposta foi pelo menos uns dois, vai…

Foi pensando nesses livros ainda não lidos que o designer gato americano Chris Cushingham criou a estante Balance.

A proposta é a seguinte: você coloca os últimos livros que leu de um lado e os que faltam ler do outro.

Como a estante funciona como uma balança, você fica mais motivado vendo o lado dos livros lidos ficando mais pesadinho que o lado dos não lidos.

A estante é linda e por si só funciona como um item decorativo na parede.

Quem quiser uma igual pode comprar na loja online do designer pela quantia fofa de US$ 350 + frete US$ 100 (ai ai ai titia!).

Meu aniversário já passou mas ainda estou aceitando presentes! :)