Passeando pela Anthropologie, a loja mais trendsetter da web

A Anthropologie é uma marca americana que surgiu em meados da década de 90 e que vende roupas, acessórios, cosméticos e artigos de decoração. O que faz dela especial? A capacidade de antecipar um monte de tendências que vão bombar nos editorias e na web. É incrível como semanas depois de lançar o catálogo de uma estação já podemos ver até passo a passo ensinando a fazer coisas parecidas com as que apareceram por lá. Todo mundo quer as coisas da Anthropologie, não tem jeito! É um festival de artigos descolados e originais! Dá gosto de ver.

Claro que na minha ida a Los Angeles, no mês passado, eu tinha que dar uma passeada por uma Anthropologie e fotografar o que eu achei de mais legal para você! Vamos dar uma voltinha?

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Fui em duas lojas: a do The Grove em Los Angeles e a de Santa Monica. A fachada da loja de Santa Monica estava assim: cheias de flores e linda em uma ação especial de primavera.

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Para vocês terem uma ideia no grau de insanidade dessa loja, começarei nos panos de pratos. Foquem nessas coisas maravilhosas aí acima. Tenho que admitir que a parte da loucura deve-se muito à nossa atual cotação do dólar (quase R$ 4 se você somar IOF mais a taxa dolorosa de 9% de Los Angeles). Os panos de prato da foto variavam entre US$ 18 e US$ 28. Vou colocar os preços todos em dólares, ok? Lindos, mas uma doidice gastar quase R$ 80 num pano pra enxugar prato, né? Mas vale como inspiração para estilo. Sigamos…

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Copos e canecas de tirar o fôlego, e esses sim com um preço normal. Os copos e taças variavam entre US$ 7 e US$ 18. O prato com o rosto da moça pintada custava US$ 14. Essas canecas com o monograma eram lindas e enormes e custavam apenas US$ 5! Sim, foi um daqueles casos em que vi as fotos e me arrependi muito porque não comprei para mim depois.

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Aliás, a Anthropologie adora um monograma! Além da caneca tinha ganchos, pratos, copos, outros modelos de canecas, canetas e cadernos com monogramas para vender. O da foto acima era um dos modelos de ganchos com monograma e custava US$ 16 cada.

 

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Eu fiz três compras na Anthropologie. Uma delas foi esse jogo de colheres medidoras de cerâmica pintadas à mão (à direita na foto acima). Custou caro (US$ 20) mas me apaixonei por elas e não me arrependi. Vai ser uma daquelas coisinhas que vou guardar com cuidado e quem sabe passar adiante pra Dora um dia se ela se interessar por cozinha :).

Comprei também um timer e uma garrafinha de leite pequena. Vou mostrar no Instagram Stories! Me segue lá: @casadefirulas.

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Tem umas coisas mais diferentonas também, como este vaso de cachorro! :D Não vou mentir para vocês: eu achei legal! Ele custava US$ 28. Já o vaso grandão de cima custava a “bagatela” de US$ 80.

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Se você tiver de bobeira na web um dia e quiser ver coisas lindas, entre na seção de espelhos da loja online da Anthropologie. Só lindezas como esta! A Mirella de 19 anos teria gasto os US$ 78 que ele custava e teria voltado para casa com esse trambolho na mão no vôo de quase 13h de duração. Pena que sou uma pessoa madura agora. :D

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Na parte de cuidados pessoais da loja também tem muitas coisinhas fofas. A Anthropologie tem várias opções de pratinhos de colocar bijus, como este da foto, que eles chamam de “trinket dish”. Esse da cidade custava US$ 16.

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A parte têxtil é linda, mas os preços, esses sim, meio insanos para mim na conversão. Para vocês terem uma ideia, a almofada da frente custava US$ 78, a que está logo atrás à esquerda, US$ 88, e a colcha de cama, US$ 248. Uma coisa que notei por lá é que eles não têm muito o costume de vender só a capa da almofada. Vendem a almofada costurada já pronta, o que dificulta também na hora de trazer numa viagem, por exemplo. Eu até procurei em algumas lojas pra comprar mas encontrei poucas opções.

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Se tem uma coisa em que eles estavam apostando era na tal da cor iridescente. Tinham vários artigos desta cor por lá. E já que eles costumam ditar tendências, por certo veremos mais objetos iridescentes por aqui em breve.

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Eles têm esses ambientes lindos nas lojas mostrando as tendências. E a tecelagem em painéis, almofadas e lustres estava com tudo por lá. O woven, como eles chamam, está por toda a parte em Los Angeles. Ah, e o sofá cor de caramelo também!

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E se você for em uma Anthropologie, não deixe de ir até o fundo da loja procurar a seção de promoções! A loja sempre disponibiliza peças de coleções passadas ou que saíram de linha com preços especiais.

A entrada para começar- A organização do hall

A entrada da casa muitas vezes é uma área tão pequena que nem sequer podemos chamar de cômodo. Mas mesmo nesses casos é possível usar alguns truques e fazer com que a organização atue em função da praticidade.

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1 – Tapete e sapateira para evitar trabalho
Um tapete na entrada da casa (pode ser na parte de fora ou de dentro) vai lhe poupar um trabalho danado com a limpeza. Bata os pés nele antes de entrar no lar e retire o excesso de poeira da rua. Se tiver um cesto para deixar os sapatos logo na entrada, é ainda melhor. Dessa forma, nenhuma sujeira entrará em casa.

2 – Ganchos para bolsas e casacos trazem praticidade
A melhor coisa para evitar bolsas e casacos espalhados pelo sofá e pela mesa da sala são ganchos na parede. Aproveite e escolha um bem estiloso para decorar o ambiente.

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3 – Invista em um bom banco se tiver espaço. Além de servir de apoio para eventuais compras e objetos temporariamente, ele pode ajudar no hábito de tirar os sapatos ao chegar em casa, já que você terá um lugar para se sentar e retirar os calçados bem perto da porta.

4 – Lugar para chaves do carro e para correspondência
Quem nunca perdeu tempo procurando a chave do carro para sair de casa? Um porta-chaves, bem próximo à porta, evita esse tempo perdido. O mesmo vale com as correspondências! Nada como ter um lugar fixo para lembrar de pagar as contas nos dias certos e evitar as multas.

Fotos: Casa Abril e Collector55

Como fazer um detox digital

Quando eu fiz minha lista de metas para 2018, coloquei diminuir o uso do celular no topo dela. Notei que meu dia estava rendendo pouco e me dei conta que o culpado era o maldito aparelho. Isso sem falar do tempo com a família, que nunca era o mesmo quando eu tinha na mão uma telinha para checar de dois em dois minutos. O lance do vício em smartphone é que, diferente de outras coisas que fazem mal, nesse caso a gente não pode simplesmente parar de usar. Achar a medida certa para o uso está sendo o meu grande desafio nas últimas semanas.

Para me ajudar nesta empreitada, lancei mão de tudo o que encontrei e que poderia ser útil. Por mais irônico que pareça, os aplicativos têm sido uma mão na roda. Mas há também as já clássicas soluções analógicas das quais não abri mão. Reuni tudo nesse post para lhe ajudar a fazer um detox digital e ser mais produtivo e feliz com o seu tempo.

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Apps
Quality Time (Android)
Foi com esse aplicativo que descobri que estava passando cerca de cinco horas por dia no celular. Ele monitora quantas vezes você destravou a tela do seu smartphone e exatamente quantos minutos por dia você passou em cada app. Além disso, tem as funções “Pausa” e “Pausa Programada”, onde você pode deixar seu celular inabilitado para os aplicativos e/ou chamadas por um tempo específico.

Para os usuários de iOS sei que existe o app Mute, que ajuda o detox digital também.

Offtime (Android e iOS)
Esse é um app que funciona apenas como um botão de pausa, para quando você quer ficar offline mas não pode desligar o seu celular completamente. Você pode criar vários botões de “offtime” e personalizar cada um deles dizendo quais apps você quer silenciar e se quer ou não receber chamadas de voz, por exemplo.

Forest (Android e IOS)
Esse é bem lúdico e serve para aqueles momentos em que você precisa se concentrar e ficar longe do celular. Funciona assim: você clica no app e uma árvore começa a nascer. A “brincadeira” é: quanto mais tempo você ficar sem destravar seu celular para mexer em aplicativos, mais a árvore vai crescendo e mais bonitinha vai ficando.

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Cesta de eletrônicos
Existe também a boa e velha cestinha dos eletrônicos que estamos pensando em ressuscitar aqui em casa. Para quem não sabe ela funciona assim: em todos os horários pré-definidos pela família para ser um momento livre de eletrônicos, os celulares, tablets, videogames portáteis e o que mais tiver bateria vai para a cestinha e fica lá até segunda ordem. Não pode nem pegar para dar uma olhadinha.

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Borracha de dinheiro
Esse truque eu aprendi há pouco tempo! Achei bem engraçado porém eficiente. Para colocá-lo em prática, você deve pegar uma ou duas borrachas (ou ligas, se é assim que você chama) de dinheiro e envolver o celular com elas. Aí funciona da seguinte maneira: toda vez que você usar o dedinho para deslizar na tela do celular e destravar o bendito, a liga estará lá, no meio do caminho para atrapalhar e lhe lembrar que você só tá fazendo isso por impulso e vício! :D Funciona, vai.

Tem alguma dica boa para fazer um Detox digital? Compartilha comigo?