Quando vale a pena fazer você mesmo?

Recebo várias mensagens de pessoas com essa mesma pergunta. Confesso também que estou um pouco cansada de ver tutoriais na web de projetos super sofisticados, que custam uma nota e que dificilmente, se feito por leigos, ficarão tão bons quanto os que os profissionais que ensinam, fazem. Eu acho esse tipo de coisa um desserviço para quem quer começar a criar com as próprias mãos. Gera frustração e desanima logo de cara!

Antes de botar a mão na massa, é preciso ter ciência do processo, custos e do que você espera como resultado final. Criei um fluxograma para responder um pouco as muitas perguntas que recebo.

Esse fluxograma deve ser jogado no lixo se o intuito do projeto a ser feito é justamente curtir o processo. Se a ideia de “fazer você mesmo” for para lhe distrair, tirar o estresse ou criar um novo hobby, vá em frente sem pestanejar!

Mas se a ideia é fazer algo funcional para a sua casa, para os filhos, para vestir, para festejar ou para comer, considere essas questões antes de começar um projeto do tipo “faça você mesmo.”

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*Se o projeto for para crianças pequenas, com peças que podem ser engolidas se não estiverem bem presas, por exemplo, ou se for móveis que podem machucar se não bem executados, não vá adiante! A menos que você tenha total domínio técnico, isso pode ser bem perigoso!

 

Se resolver que “fazer você mesmo” é o que você quer, pode contar comigo para tirar dúvidas sobre materiais, técnicas e “otras cositas más”. :)

Uma casa feita de tendas para pessoas inspiradas

Construir cabaninhas não é só coisa de criança. O arquiteto japonês Issei Suma também teve esse desejo e criou uma casa formada por cinco cabanas unidas nas montanhas da província de Shizuoka.

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A casa foi construída sob encomenda para duas mulheres, uma assistente social e uma cozinheira, que queriam servir à comunidade. Elas entregam refeições diariamente a idosos da cidade e abrem as portas da casa todos os dias para o almoço. Além disso a casa é toda adaptada para cadeirantes e conta com um quarto de visitas para receber idosos que precisem de cuidados.

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Uma casa inspirada para pessoas inspiradoras <3

Via: Huffington Post

Decoração da sala com açúcar e com afeto, mas sem frufru

Quando vi o release com o título “Espaço com açúcar, com afeto na Casa Cor Brasília” já imaginei um lugar rosa, retrô e cheio de frufru. Tive uma surpresa deliciosa quando vi que o ambiente criado pela designer de interiores Dessirée Nassaralla e pelo arquiteto Marcelo Marcolino em nada lembra todos os clichês puxados por essa frase doce.

Ele tem sim uma pegada retrô, mas com uma releitura muita mais bacana e criativa. O ambiente é um espaço de convivência que inclui cozinha, sala de estar e de jantar integrados. Foram usadas muitas fibras e tecidos naturais, além de peças com a estética dos anos 50 para decorar esse ambiente muito inspirado.

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De cara já me apaixonei por essa parede degradê caramelo. Já tinha visto esse tipo de pintura em inúmeras referências do Pinterest mas sempre em tons de verde e azul e com a pintura mais regular, como essa que mostrei na edição de 2013 da Casa Cor São Paulo (lembram?).  A parede caramelo deixou a sala bem aconchegante.

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Na parede da sala de estar um mosaico feito em madeira filetado de forma artesanal em formato de espinha de peixe. Deve ser super trabalhoso mas acho que para os mais prendados rola copiar em casa, hein? Talvez com uma madeira menos nobre para ficar mais acessível.

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Achei essa cozinha uma das mais bacanas que vi nos últimos tempos. Estampa chevron feitas com o revestimento na parede, temperos plantados e pendurados bem pertinho das mãos, móveis laqueados na cor preta com puxadores dourados e essa geladeira maravilhosa da década de 50 que mais parece uma barra de ouro que vale mais do que dinheiro.

Quem estiver em Brasília pode visitar esse e outros ambientes na Casa Cor 2016.

Casa Cor 2016 – Brasília

Local: QI 9 lote D Comércio Local – Lago Sul (antigo Inacor – Instituto Nacional do Coração).

Data: 22 de setembro a 9 de novembro de 2016.

Horário: De terça a sexta, das 15h às 22h; aos sábados e domingos, das 12h às 22h.

Ingressos: R$ 46 (inteira) / R$ 23 (meia) para estudantes.

 

 

Fotos – Edgar César