Como financiar um imóvel – parte 1 – Por onde começar?

Faz tempo que ensaio esse post. Mês que vem faz um ano que “compramos” o apê. “Compramos” entre aspas porque na verdade foi um financiamento de longos 35 anos. Vale a pena?! Ô se vale! Nada compensa mais do que se livrar da sensação de dinheiro perdido mensalmente que só quem vive de aluguel sabe o que é!

Hoje recomendo “de com força” a todos que ainda não tem um cantinho para chamar de seu. Vá atrás! Financiar um imóvel é mais possível do que você imagina.

Mas por onde começar?

Errou quem disse que o primeiro passo é procurar a casa dos sonhos. Não, não é. Fazer isso primeiro só vai gerar ansiedade e possivelmente algumas frustrações.

Antes de qualquer coisa estime o custo médio de um imóvel do tamanho e na região que você deseja. Vale comprar o jornal de domingo ou pesquisar na internet para ter uma noção.

Depois de ter um valor médio, você precisa descobrir o quanto você pode financiar. Para fazer isso, some a renda mensal da sua família. Vale colocar na conta todo tipo de renda que é regular e frequente. Mesmo que você seja um profissional freelancer, sem emprego fixo.

Com esses dados na mão vá ao seu banco. Converse com o gerente e descubra quanto é possível financiar com essa renda. Geralmente os bancos só deixam você comprometer no máximo 30% da sua renda por mês para pagar as parcelas do financiamento.

financiamento de imoveis

Se você for uma pessoa ansiosa e sem tempo, pode simular o financiamento online. Vários bancos tem essa ferramenta nos sites. Eu ensaiei muito no site da Caixa antes de me decidir. Mas legal mesmo é ir no seu banco, porque o gerente vai fazer um cálculo específico para você e tirar todas as suas dúvidas.

Depois do cálculo você vai descobrir quanto precisará dar de entrada e se com a sua renda você poderá financiar o apartamento ou casa que você escolheu inicialmente.

E se a minha renda não for suficiente?

Nesse caso você tem duas opções: procurar um imóvel do tamanho e em um bairro que você possa pagar, ou adiar os planos do financiamento para economizar mais dinheiro para a entrada.

Em qualquer uma das opções o resultado é você na sua casa própria mesmo que demore um pouco mais de tempo. Não desanime vá atrás que esse é um sonho possível!

No próximo post da série, vou contar o que é importante na hora da busca do imóvel! ;)

Manifesto a favor dos bibelôs!

Um dia descobri porque nunca gostei dos ambientes estéreis de revista de decoração e de vitrines chiquetosas de loja de gente fina. Me dei conta que nesses lugares faltam bibelôs!

Sim, estou falando daqueles objetos de gosto algumas vezes bem duvidoso que todo mundo tem em casa.

Você acha que não tem? Duvideodó!

Um bibelô não é necessariamente o cisne de vidro da sua tia avó. Tenho certeza absoluta que você tem em casa pelo menos uma coisa que não “combine” com a decoração, que não tenha uma utilidade real e que você cultive apenas pelo valor sentimental. É amigos, ao contrário do que você pensava isso também é um bibelô! :)

IMG_20130903_215554

São essas coisinhas inúteis que dão vida e alegria ao lar. E você pode ter sem culpa. Na verdade eu defendo que deve! Não precisa se desfazer do bonequinho de madeira que sua melhor amiga trouxe para você das últimas férias, nem do santinho “benzido pelo padre” que sua avó lhe deu. Arrume um lugar bonito e mostre se assim te faz feliz!

Cole o desenho do filho que você ama na parede! Deixe que as recordações se eternizem em alguns cantinhos da casa! Cultive o que lhe traz sentimentos bons! :) Acumular objetos inúteis não é legal, mas valorizar os que fazem parte da sua história e das suas relações faz um bem danado. Para a alma e para a decoração ;)

PS.: Este lindo bibelô da foto fica no rack da minha irmã. Quem disser que é feito leva um cascudo, porque a casa da minha irmã é fofa e principalmente porque fui eu que fiz essa bonequinha-despescoçada-segurando-os-peitos uns 10 anos atrás. :)

O centro da cidade e os doces portugueses – Passeando por aí

Tenho uma fixação por centros de cidades. Quando morava em Recife passava horas passeando pelas ruas centrais sempre muvucadas e cheias de histórias. Em São Paulo não é diferente. Troco fácil qualquer passeio por uma boa batida de perna pelo centro.

Sábado passado marido estava de plantão trabalhando e resolvi passear pela rua (quem também chama centro de “rua”? rsrs). O plano era ir na 25 de março comprar umas coisas que precisava e depois dar uma volta.
Comecei com a 25. Programa super não aconselhável para o sábado. O verdadeiro retrato do inferno. Por esse motivo resolvi tudo que tinha pra fazer beeem rapidinho.

Depois da 25 de março, passei na frente do Páteo do Colégio. O dia estava ensolarado e bonito e me dei conta que nunca havia entrado lá. Pois bem, entrei, visitei o museu e por fim tomei um lanche no café de lá que é superagradável!

Saindo do Páteo resolvi ir na Daiso que fica pertinho. A Daiso é aquela loja japonesa que já falei por aqui. É oficialmente o paraíso dos brebotes fofos e nem sempre úteis.

A Daiso fica na rua direita, uma via calçada e exclusivamente para pedestre com todas aquelas lojas populares que a gente adora.

Depois de bater perna por quase 3 horas, já estava voltando pra casa quando cruzei com uma loja bonita enorme e cheia de gente. Cruzei a porta de entrada e fique encantada. Tratava-se da Casa Mathilde, uma loja de doces portugueses.

IMG_20130831_150743

Lá dentro descobri que a loja, que abriu há três meses, é uma filial de uma casa original da região de Ranholas em Portugal. Segundo conta a história escrita por todos os cantos da loja, a fábrica fundada em 1850 era responsável por fornecer queijadas ao rei D. Fernando II.

Me guiei pelo fluxo e quando vi já estava na fila para comprar os doces. Gente, são tantas opções que não consegui escolher uma :( como já estava cansada optei por levar para casa, assim podia dividir minha gula com Márcio.

Mas quero voltar em breve para comer lá mesmo pois o ambiente é supergostoso!

casa mathilde 2-01

Comprei um tradicional pastel de belém, uma queijada da Mathilde, um travesseiro de Sintra e um palmier!

Todos absurdamente deliciosos e aprovadíssimos! Mas desenvolvi uma paixão especial pela queijada, que é feita de ovos e amêndoas e tem uma textura que lembra um pouco o quindim.

casa mathilde-01

A Casa Mathilde ganhou lugar fixo no roteiro dos meus passeios pelo centro e virou lugar obrigatório para levar todos os amigos que vêm visitar São Paulo!

Casa Mathilde
Praça Antônio Prado, 76 – Centro – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3104 7955